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A mostrar mensagens de julho, 2012

NORTHERN EXPOSURE

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Ando a rever a série de televisão “Northern Exposure”. Não sei se se lembram? É aquela do médico que sem saber ler nem escrever aterra no Alaska, numa cidadezinha chamada Cicely. É dos anos 90 e dava na SIC por volta das 3 da manhã…é a melhor série de todos os tempos. Felizmente que já cá moram em DVD todas as temporadas! Em Portugal deram-lhe o título “No fim do mundo”. A série é profundamente filosófica e o existencialismo é umas das correntes mais mencionadas, aliás, em cada habitante de Cicely há um Sartre, um Nietzsche, um Kierkegaard. Só o Dr. Fleishmann, o tal médico, é que está fora desse mundo, situação que, diga-se, lhe causa algum transtorno. Num dos episódios, Maggie O’Connel, uma das personagens principais, faz 30 anos. Seguindo os sábios conselhos do Ed Chigliak, jovem cinéfilo Índio apaixonado por Bergman, Maggie retira-se e vai celebrar o aniversário, sozinha, no meio da floresta junto a um rio. A ideia é refletir sobre a vida, uma vez que atingiu

LEIRIA À NOITE

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Afinal como é que está a vida noturna em Leiria? Uns dizem que já não é como era, outros dizem que nunca esteve tão boa. Pois muito bem, para tirar as teimas, nada como ir para o terreno e ir ver o que se passa. Claro que numa noite não deu para ir a todo o lado, mas num sábado destes, eu e um camarada de longa data, fizemos uma inspeção digna de registo. O antigo restaurante-bar O Arco, situado nas traseiras do Centro Comercial D. Dinis, que durante anos foi paragem obrigatória para muita gente, transformou-se em Arka Noid.  Agora, em vez de bifes e tulipas, serve cerveja, vodka e rock n’ roll. A estrutura está igual. A nova gerência deu-lhe uma nova decoração e, como não podia deixar de ser, deu-lhe o toque da moda: rock n’ roll vintage. O Arka Noid até nem está nada feio: forraram o balcão do bar com cartazes de bandas de rock e cenas dessas (onde é que eu já vi isto?), meteram mobiliário do século passado, têm lá um Dj a lançar White Stripes e Velvet Underground para a p

CERVEJA E CERVEJARIAS

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Um dia destes, ao almoço e a conversar sobre vinhos, o meu pai virou-se com esta: «Ouvi dizer que os franceses também têm bons vinhos…» presumindo ele, claro, que não há vinho como o português. E até lhe dou alguma razão. De fato, Portugal tem bons vinhos, que rivalizam com os melhores do mundo. Já na cerveja não é bem assim: a cerveja portuguesa está longe de ser a melhor e acho mesmo que leva uma valente coça de cervejas como a belga, alemã e holandesa, só para dar alguns exemplos mais flagrantes. Mas para muito boa gente a cerveja portuguesa continua a ser a melhor do mundo e quem lhe tira a mini ou média da mão tira-lhe tudo. É assim mesmo. Nós gostamos daquilo que é nosso. Mas uma coisa é certa: na cerveja de pressão somos bons. Temos é de saber escolher o sítio ideal para a beber, ou seja, uma cervejaria. Numa boa cervejaria não se bebe cerveza en botella como diz o Mariachi no filme do Robert Rodriguez, bebem-se imperiais, finos, tulipas, antónios, faustinos, louras, ruiv