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A mostrar mensagens de outubro, 2012

A ÓPERA DO MALANDRO

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O melhor é ir direto ao assunto, não vá o caro leitor pensar que irá ler um texto sobre o Chico Buarque: aqui o malandro é mesmo o Arroz de Robalo e Tamboril do restaurante Tia Alice em Fátima. Evita-se assim a já batida analogia tipo “O Santuário da Chanfana”, “Catedral do Arroz de Pato” ou “Bacalhau Sagrado”. Também não ficava nada mal “Crónica do Bom Malandro”. Adiante. Um dia destes dei-me ao luxo e fui até Fátima, Cova da Iria incluída. Aproveitei a jornada “Tia Alice” para dar um salto ao Santuário e ver a nova Basílica, que por sinal me impressionou bastante, tal a envergadura e bom gosto da obra. Já o caos urbanístico em redor deixou-me um bocado confuso e tive de recorrer à sabedoria de uma senhora taxista para me informar o caminho certo para o restaurante Tia Alice. E mesmo assim não acertei à primeira. Fiquei com a ideia de ter entrado no restaurante pela porta dos fundos…Mas à hora marcada lá estava eu e a Patrícia sentados à mesa de um dos melhores restaurantes

ADRIANA QUEIROZ

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LANÇAMENTO DO ÁLBUM DE ESTREIA “ARIADNE” NO DIA 22 DE OUTUBRO!   CONCERTO DE APRESENTAÇÃO DO NOVO DISCO NO JARDIM DE INVERNO DO SÃO LUIZ | 29 DE OUTUBRO | 21H00 Com direção musical de Pedro Jóia, Ariadne conta ainda com os músicos Filipe Raposo (piano), Pedro Jóia (guitarra), Yuri Daniel (baixo elétrico e contrabaixo), Mário Delgado (guitarra elétrica), Vicky Marques (percussões) e a participação especial de Luanda Cozetti no tema Ícaro. Adriana Queiroz tem um percurso artístico notável na dança, no teatro, no cinema e, agora, revela-nos o seu extraordinário talento enquanto cantora. Adriana Queiroz foi uma brilhante bailarina no Ballet Gulbenkian, uma das melhores companhias de dança da Europa, e sob direção de Jorge Salavisa chegou a primeira-bailarina. A sua passagem por Paris, onde completou os estudos de Dança na Académie Internationale de la Danse , levou Adriana Queiroz a identificar-se com a cultura francófona e apaixonar-se por autores como Leo Ferré,

BERLIM

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Marcada pela II Guerra Mundial e tornada símbolo da Guerra Fria, Berlim nos dias de hoje será provavelmente conhecida entre o pessoal mais pelo seu andamento e boa onda do que propriamente pelo facto de lá terem morrido 800 mil pessoas só em Abril de 1945! Toco neste assunto porque sente-se em muitas partes da cidade, principalmente no Leste, uma atmosfera pós-apocalipse – então com os punks estendidos no chão em cada esquina, mais essa ideia ganha sentido…até parece o Mad Max! História à parte, Berlim é uma cidade que logo nas primeiras voltas dá-se conta da sua extensão e a primeira impressão que fica é que estamos numa cidade diferente de todas as outras cidades alemãs: mais cosmopolita e menos conservadora. E como é bom estar numa cidade com gente de todas as raças e feitios… o problema só surge quando queremos comer um Eisbein e nada! Só nos aparece à frente restaurantes vietnamitas, coreanos, marroquinos, franceses, turcos, japoneses, etc. tudo muito bom, mas Eisbein nem